Um cantor de ópera, um antigo chefe de cozinha e um ex-apresentador de rádio são as estrelas de uma nova campanha de recrutamento da tripulação de cabina da easyJet, que visa combater os estereótipos da profissão.

A companhia aérea espera recrutar mais de 1 000 novos tripulantes de cabine este ano com mudanças na carreira entre aqueles que estão a ser encorajados a se candidatar. A campanha salienta que a experiência de vida e as competências transferíveis, como o atendimento ao cliente, a comunicação, o trabalho de equipa e a gestão das pessoas, tornam muitos candidatos ideais para a função.

Uma antiga assistente dentária, um oftalmologista e um oficial de polícia de Paris também figuram na campanha.

A iniciativa vem na sequência do trabalho da easyJet, no ano passado, incentivando pessoas com mais de 45 anos a considerar uma carreira como tripulação de cabine, o que levou a um aumento de 28% dos candidatos com mais de 45 anos a entrarem na companhia aérea.

A nova campanha, com colaboradores multifacetados da easyJet que começaram em diferentes carreiras, visa demonstrar o potencial de todas as pessoas em direcionar as suas competências e paixões para se tornarem tripulação de cabina.

Como parte do impulso de recrutamento, a easyJet avaliou 2 000 adultos britânicos sobre o trabalho, o que revelou que ainda existem muitas ideias erradas sobre a função.

Estudos efetuados pela companhia aérea concluíram que 75% dos britânicos consideram ainda existir um conceção errada de que a tripulação de cabine é tipicamente uma função para mulheres. Como resultado, 4 em 10 (43%) homens britânicos dizem que não considerariam a possibilidade de fazer o trabalho por causa dos estereótipos de género tradicionais em torno da função.

No entanto, perto de metade dos homens inquiridos (45%) dizem que teriam considerado ser tripulação de cabine se houvesse mais visibilidade da representação masculina no emprego e um terço (33%) seria tentado a considerar desistir das suas carreiras atuais para se tornarem tripulações de cabina para poderem ver o mundo.

A grande maioria (97%) não sabia que mudar a sua carreira para se tornar tripulação de cabine levaria apenas quatro semanas desde o início da formação até o primeiro voo. Na realidade, três quartos (73%) pensavam que seriam necessários mais de 6 meses de formação para esta função.

Acresce desta investigação da companhia aérea, dois terços dos britânicos (63%) acreditam que dar um caloroso acolhimento é a competência número um de que precisariam enquanto tripulação de cabine, enquanto cerca de 4 em 10 (38%) acreditam que fazer os passageiros se sentirem confortáveis é uma capacidade chave para poderem fazer o trabalho.

Quando perguntados sobre as competências necessárias para ser tripulação de cabine, mais de 40% acredita que ser orientado para as pessoas é uma importante competência.

Thiago, um antigo cantor de ópera, sabe isso em primeira mão pela sua experiência num coro. O seu historial ao trabalhar com pessoas de todo o mundo torna-o perfeitamente adequado para trabalhar com colegas e passageiros de todas as nacionalidades em toda a Europa.

Thiago é apenas um dos tripulantes de cabine que se juntaram à easyJet como um exemplo de pessoa que mudou a sua carreira e figura na nova campanha de recrutamento, lançada com uma série de novos anúncios.

Também apresentado em destaque, está o antigo chefe de cozinha George, que se juntou à easyJet em janeiro deste ano, após ter passado cinco anos a manusear o calor de uma cozinha de restaurante ocupada, o significa que para ele é natural assumir as competências multifacetadas exigidas por um serviço de voo de longo curso.

O facto de a antiga assitente dentária Nicole lidar com pacientes nervosos na cadeira do dentista equipou-a para ser uma presença calma e tranquilizadora para qualquer viajante iniciante ou nervoso.

As competências em matéria de saúde e segurança são fundamentais para a função de tripulação de cabina e o antigo agente da polícia de Paris, Aurelien, mostra que compreende a segurança e cuida do público, que corresponde a competências vitais para um agente da polícia, estabelecendo um paralelismo com as prioridades da tripulação de cabine.

Ian da easyJet passou tempo nas ondas de rádio como apresentador e produtor de rádio durante 18 anos, mais recentemente com a Kingdom FM antes de decidir tornar-se tripulação de cabine. A sua experiência de carreira anterior viu Ian levar a sua presença amigável do rádio para a cabine e fazer com que os clientes se sintam bem-vindos a bordo.

Ian entrou na easyJet aos 49 anos e tornou-se um chefe de cabine a tempo integral aos 57 anos, revelando que qualquer pessoa, em qualquer idade, com as competências certas, pode tornar-se tripulação. A easyJet está a encorajar pessoas com mais de 45 anos a se candidatarem, já que a experiência de vida e as competências corretas transferíveis tornam muitas pessoas perfeitas para a função, apesar de mais de três quartos dos inquiridos (76%) ainda terem a ideia errada de que é um trabalho para pessoas com idades compreendidas entre os 18 e os 25 anos.

Michael Brown, diretor dos serviços de cabine na easyJet, disse:
"Na easyJet, as nossas pessoas estão no coração de tudo o que fazemos e a nossa tripulação de cabine desempenha uma função tão importante nesse sentido, cuidando de um quarto de milhão de clientes que voam connosco todos os dias - e há uma boa razão para eles serem famosos pela sua calorosa receção e pelo seu excelente serviço.

“Toda a nossa tripulação brilhante que faz parte desta nova campanha é o exemplo perfeito de como as competências que pode aprender em todas as escolhas da vida fazem com que ser tripulante de cabine seja uma fantástica nova oportunidade para todos. Queremos, por isso, encorajar ainda mais pessoas a juntarem-se a nós.

“Se tiver uma paixão pelas pessoas e quiser um emprego que seja diferente todos os dias, mal podemos esperar para lhe dar as boas-vindas como parte da equipa.”